Na Mídia
Mais de 36,7% estudantes da Unicamp de graduação e pós-graduação já plagiaram algum conteúdo
A plataforma anti-plágio está em fase piloto para 300 professores e pesquisadores da PUC Goiás
Empresa Turnitin afirma que deseja criar cultura de integridade acadêmica
Se o corretor não conhecesse a obra em questão, e sem tecnologia que ajude a identificar o plágio na correção, o aluno passaria com boa nota no Enem?
O Brasil produz mais de 60 mil artigos científicos por ano, de acordo com a base de periódicos científicos Scimago, além de teses de doutorado, dissertações e tcc's produzidos anualmente por milhões de alunos no nível superior. O problema é que muitos desses trabalhos têm algum tipo de plágio, ou seja, trazem ideias ou até mesmo trechos inteiros de textos de outros autores.
São relativamente recentes no Brasil casos de vulto envolvendo má conduta científica. Talvez seja por essa razão que o tema da integridade na pesquisa ainda gatinhe por aqui.
A diretora de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Rita Barradas Barata, participa do evento “Integridade Acadêmica: Originalidade e Qualidade na Produção de Conhecimento”.
Além de focar no desenvolvimento de um objeto de estudo, é fundamental haver integridade durante uma pesquisa científica, para que não haja desqualificação de projetos por plágio.
Ela teve o trabalho de conclusão de curso provado por plágio e foi indenizada porque não teve direito a refazer o trabalho.
Campanhas, softwares e treinamento são utilizados por grandes instituições de ensino superior no país para coibir a cópia de trabalhos acadêmicos